Gol: pedido de recuperação judicial não afetará voos ou funcionários

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O diretor-executivo da Gol Linhas Aéreas, Celso Ferrer, assegurou que o pedido de recuperação judicial apresentado pela empresa à Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (25) não terá impacto nos voos, clientes e funcionários da companhia.

“Nada do que estamos fazendo terá qualquer impacto para os agentes de viagem ou para nossos passageiros”, afirmou Ferrer em uma conversa com jornalistas na tarde desta quinta-feira (25), pouco após a Gol tornar público o pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.

Chapter 11

Durante a entrevista, Ferrer reiterou a estratégia já delineada pela companhia na nota divulgada à imprensa poucas horas antes, esclarecendo que a medida não é precisamente uma recuperação judicial.

“Quero deixar claro que não se trata de uma recuperação judicial”, sublinhou o executivo, destacando que o chamado “chapter 11” é um recurso legal utilizado por empresas de diversas nacionalidades, incluindo do setor aéreo, como a Latam, para continuar operando comercialmente enquanto negociam as medidas necessárias para obter capital e realizar a reorganização financeira.

“O processo do chapter 11 é justamente para proteger a companhia de qualquer ação que possa ser tomada pelos arrendadores de aeronaves, com quem já estávamos negociando”, acrescentou Ferrer, explicando que os lessores (agentes financeiros que adquirem aviões e os arrendam para as empresas aéreas por meio de leasing) são credores de aproximadamente metade da dívida de cerca de R$ 20 bilhões que a Gol registrava até o terceiro trimestre de 2023, quando divulgou seu último balanço.

Pandemia

Conforme explicou Ferrer, a dívida da Gol é principalmente atribuída à crise econômica desencadeada pela pandemia da COVID-19 e aos atrasos nas entregas de aeronaves. Nesta quinta-feira, a empresa anunciou estar em negociações para obter um financiamento de aproximadamente US$ 950 milhões, equivalente a cerca de R$ 4,6 bilhões.

“O chapter 11 nos dará o tempo e as condições necessárias para negociar [com os credores]. Já estávamos em conversações com os arrendadores, mas agora, dentro deste processo protegido pela Corte norte-americana, faremos isso de maneira mais transparente, para que todos possam acompanhar”, justificou o executivo, evitando estabelecer prazos para a conclusão das negociações.

“Focaremos em otimizar a frota da Gol para sustentar o crescimento sustentável da companhia. Não prevemos a necessidade de redução de aeronaves em serviço. E em relação a este processo, não há previsão de redução de pessoal, rotas, número de bases ou destinos que operamos”, concluiu Ferrer.

Brasil à frente do G20 quer eficácia de bancos multilaterais, diz GT

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Para enfrentar a fome e reduzir a desigualdade global, que são prioridades durante a presidência temporária do Brasil no G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), é considerado crucial aprimorar a eficácia dos bancos multilaterais de desenvolvimento. Essa foi uma das conclusões alcançadas por servidores brasileiros que fazem parte de um grupo de trabalho sobre a “arquitetura financeira internacional” para o G-20. Eles compartilharam os resultados das discussões realizadas na quarta-feira (24) e quinta-feira (25) em Brasília.

Além disso, representantes do grupo de trabalho destacaram que outras prioridades incluem tornar a rede de segurança financeira global mais representativa e resiliente, abordar questões relacionadas às dívidas de países em situação vulnerável, identificar vulnerabilidades nos sistemas de pagamento e promover fluxos de capitais para países emergentes e economias em desenvolvimento.

Conexão com prioridades

“A presidência brasileira prioriza combate à fome e à desigualdade, acelerar a transição energética e o desenvolvimento sustentável, e reformar as instituições de governança global. O grupo de arquitetura financeira (IFA) se conecta diretamente com as prioridades da presidência (do Brasil no G-20)”, afirmou o Coordenador-Geral de Cooperação Econômica Internacional do Ministério da Fazenda, Felipe Antunes

Antunes afirmou que o trabalho é para transformar as prioridades, trazidas de forma mais ampla, em ações concretas. Ele recordou que a arquitetura financeira teve um papel muito importante depois da crise de 2008 e 2009 para ajudar a gerar consenso para a reforma de organizações financeiras internacionais. “É um grupo que está, na verdade, conectado com a necessidade de manter a estabilidade financeira internacional, mas também de promover desenvolvimento que é sempre uma prioridade dos países do Sul global”, disse.

Antunes entende que o Brasil na presidência do G-20 tem a oportunidade de contar com a estrutura financeira internacional para avançar nessas prioridades voltadas para os povos mais necessitados. O grupo de trabalho brasileiro acredita que é necessário promover uma discussão internacional sobre uma menor representação dos países desenvolvidos. “O Brasil pode valorizar a participação dos países devedores”. O grupo de trabalho pretende que seja realizado um evento ainda neste ano sobre dívida e com protagonismo para os países africanos.

Ousadia

De acordo com a coordenadora geral para a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento no Ministério da Fazenda, Karin Vazques, o momento marca o início de jornada para um sistema de bancos multilaterais de desenvolvimento melhores, maiores e mais eficientes. “Nós tivemos a participação de 160 representantes das capitais dos países do G-20, além de especialistas e organismos internacionais, entre eles 12 bancos multilaterais de desenvolvimento, como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros”, disse.

A coordenadora explica que, para garantir que o desenvolvimento desse plano de ação continue como um processo colaborativo e inclusivo, a presidência brasileira do G20 introduziu duas inovações, do que pode ser uma ação ousada do Brasil. “A primeira delas é a criação de sessões dedicadas a bancos multilaterais de desenvolvimento (…) A segunda inovação é a colaboração que estamos estabelecendo e fortalecendo com o grupo de presidentes dos bancos multilaterais de desenvolvimento”.

Ela exemplificou que o financiamento desses bancos tem reduzido em termos relativos. “Como sabemos, os membros da ONU acordaram em 2015 cumprir 17 objetivos de desenvolvimento sustentável até 2030. No mesmo ano, também assinaram o Acordo de Paris para o enfrentamento das mudanças climáticas. Parte da solução é o financiamento para o desenvolvimento. Em grande medida, o financiamento desses bancos multilaterais de desenvolvimento”.

Karin Vazques entende que, além do desafio em termos de recursos, as necessidades não param de aumentar. “Existe a necessidade adicional de US$ 1,3 trilhão por ano até 2030 nos países emergentes e economias em desenvolvimento. Desse total, a grande maioria é para investimentos adicionais em ações climáticas e investimentos também para alcançar outros objetivos de desenvolvimento sustentável, entre eles em educação e saúde”.

IPCA-15 avança 0,31% em janeiro, diz IBGE

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Em janeiro, a prévia da inflação alcançou 0,31%, revelando uma queda de 0,09 ponto percentual em comparação com dezembro, quando o indicador apresentou uma variação de 0,40%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou uma variação de 4,47%, abaixo dos 4,72% observados no período anterior. Em janeiro de 2023, o IPCA-15 apresentou uma variação de 0,55%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os resultados nesta sexta-feira (26), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi influenciado, em grande parte, pela elevação de 1,53% no grupo de alimentação e bebidas, contribuindo com 0,32 ponto percentual no índice geral. Esse comportamento foi impulsionado pelo aumento de 25,95% no preço da batata inglesa, que também representou o maior impacto positivo individual no mês, contribuindo com 0,05 ponto percentual.

Alimentação

O IPCA-15 indicou que sete dos nove grupos analisados apresentaram aumento. A maior variação (1,53%) e o maior impacto (0,32 ponto percentual) ocorreram no grupo de alimentação e bebidas. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destacou que a alimentação no domicílio teve um aumento de 2,04% em janeiro, com ênfase nos aumentos da batata-inglesa (25,95%), do tomate (11,19%), do arroz (5,85%), das frutas (5,45%) e das carnes (0,94%).

Em contrapartida, a alimentação fora do domicílio (0,24%) desacelerou em relação ao mês de dezembro (0,53%). O IBGE observou que tanto a refeição (0,32%) quanto o lanche (0,16%) tiveram variações inferiores às registradas no mês anterior (0,46% e 0,50%, respectivamente).

Transportes

No grupo de transportes, houve uma queda de 1,13% em janeiro, resultando em um impacto negativo de -0,24 ponto percentual no índice geral. A principal influência foi registrada nas passagens aéreas, que apresentaram uma redução de 15,24%, representando o maior impacto individual negativo do mês (-0,16 ponto percentual). A retração nos combustíveis (-0,63%) foi influenciada pela diminuição nos preços do etanol (-2,23%), do óleo diesel (-1,72%) e da gasolina (-0,43%). Por outro lado, o gás veicular registrou alta de 2,34%. O subitem táxi teve um aumento de 0,69% devido aos reajustes, a partir de 1º de janeiro, de 4,21% no Rio de Janeiro (1,97%) e de 4,61% em Salvador (2,18%).

Dentro do grupo de transportes, a variação de -3,81% no ônibus urbano foi influenciada pelo reajuste médio de 16,67% em Belo Horizonte (9,33%), a partir de 29 de dezembro, e pela queda de 21,88% em São Paulo. Esta última teve influência da aplicação de gratuidade nas tarifas aos domingos e em algumas datas comemorativas, a partir de 17 de dezembro. Além disso, em São Paulo, houve reajuste de 13,64% nas tarifas de trem (6,36%) e metrô (6,36%) a partir de 1º de janeiro. Devido a esses reajustes, a integração do transporte público nessa área apresentou uma queda de 11,56%.

Saúde

O grupo de saúde e cuidados pessoais registrou um avanço de 0,56%, com impacto significativo do plano de saúde (0,77%) e dos itens de higiene pessoal (0,58%). Destacam-se, dentro desse grupo, as elevações nos preços de desodorantes (1,57%), produtos para a pele (1,13%) e perfumes (0,65%).

Habitação

No segmento de habitação, que apresentou um aumento de 0,33%, a queda de 0,14% na energia elétrica residencial é resultado das mudanças nas alíquotas de ICMS em Recife (1,56%), Fortaleza (-0,18%) e Salvador (-3,89%), implementadas a partir de 1º de janeiro. Além disso, contribuiu para essa variação a incorporação residual do reajuste de -1,41% nas tarifas de uma das concessionárias pesquisadas em Porto Alegre (0,32%), a partir de 22 de novembro.

No mesmo grupo, o aumento na taxa de água e esgoto (0,56%) foi influenciado pelos reajustes tarifários em diferentes áreas de abrangência da pesquisa. Houve um aumento de 15,76% em Belém (6,00%), a partir de 28 de novembro, um reajuste médio de 4,21% em Belo Horizonte (2,79%), a partir de 1º de janeiro, e um aumento de 4,97% em uma das concessionárias pesquisadas em Porto Alegre (1,29%), a partir de 1º de dezembro.

Também no âmbito da habitação, reajustes tarifários impactaram o preço do gás encanado (1,01%), com aumentos de 3,30% em São Paulo (2,74%), a partir de 10 de dezembro, uma redução média de 0,45% no Rio de Janeiro (-0,23%) a partir de 1° de janeiro, e uma redução de 6,82% em Curitiba (-3,15%), também a partir de 1º de janeiro.

Regionais

As maiores variações nos índices regionais foram observadas em Belo Horizonte (0,88%). Esse aumento foi impulsionado pelos avanços nos preços do ônibus urbano (9,33%) e da batata-inglesa (34,30%). Por outro lado, o menor resultado foi registrado em Brasília (-0,41%), sendo influenciado pela queda nos preços da passagem aérea (-21,31%) e da gasolina (-3,72%).

IPCA-15

Conforme informações do IBGE, o indicador é calculado considerando famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, abrangendo as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A próxima divulgação do indicador, referente ao próximo mês, está programada para o dia 27 de fevereiro.

 

Lula participa de comemoração de 90 anos da USP

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Na noite desta quinta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia de celebração dos 90 anos da Universidade de São Paulo (USP) na Sala São Paulo, região central da cidade. Durante a cerimônia, a Universidade concedeu a Medalha Armando de Salles Oliveira a entidades que desempenharam papel de grande relevância na parceria com a USP ao longo dos anos. Instituída em 2008, a medalha é uma homenagem da Universidade às pessoas e instituições que contribuem para sua valorização e desenvolvimento, sendo Lula um dos contemplados.

Em seu discurso, Lula parabenizou a universidade pela formação de inúmeras autoridades que serviram no governo e personalidades que contribuíram para o desenvolvimento e crescimento do país, continuando a prestar seus serviços. Ele expressou sua gratidão à USP, mesmo não tendo tido a oportunidade de estudar lá, destacando o papel fundamental desempenhado por mulheres e homens da USP na construção do país.

Lula também enfatizou que a USP, a cada dia, reflete cada vez mais a diversidade do Brasil, não sendo mais concebida apenas como o centro de São Paulo, mas como a representação do povo brasileiro, especialmente da periferia. Ele destacou que atualmente mais da metade dos estudantes da USP provêm de escolas públicas, demonstrando que, mesmo com a implementação do sistema de cotas, a Universidade de São Paulo está evidenciando que fazer parte do centro do conhecimento não requer ter nascido em berço de ouro.

O presidente reforçou a importância do esforço individual e da aproveitar as oportunidades oferecidas pelo governo para a juventude menos favorecida, ressaltando que é possível alcançar o berço do conhecimento independentemente da origem socioeconômica.

Montadoras de automóveis anunciam R$ 10 bi de investimentos no Brasil

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Nesta quarta-feira (24), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu representantes de duas multinacionais fabricantes de automóveis, que anunciaram investimentos que totalizam R$ 10 bilhões nos próximos anos.

No primeiro encontro, realizado no Palácio da Alvorada, a residência oficial, Lula recebeu representantes da companhia chinesa BYD, especializada na fabricação de carros elétricos. A empresa assumiu a planta industrial da Ford em Camaçari, na Bahia, onde planeja investir R$ 3 bilhões nos próximos anos. Esta será a primeira fábrica da gigante asiática nas Américas. Durante o encontro, o presidente recebeu um carro elétrico da BYD para uso pela Presidência da República, em regime de comodato (empréstimo gratuito).

Lula destacou nas redes sociais: “Estima-se que serão mais de 10 mil postos de trabalho criados e R$ 3 bilhões de investimentos, fomentando a economia local e contribuindo para uma maior produção de veículos sustentáveis a partir de energia limpa. O Brasil com mais investimentos construindo o futuro”.

Posteriormente, no Palácio do Planalto, o presidente se encontrou com o presidente da General Motors International, Shilpan Amin, e o presidente da empresa para a América do Sul, Santiago Chamorro. Os executivos anunciaram um plano de investimentos da empresa no Brasil, no valor de R$ 7 bilhões até 2028. A GM é a detentora da marca Chevrolet, como é conhecida no Brasil.

O presidente comentou nas redes sociais: “Esses investimentos vêm em boa hora, com a retomada do crescimento econômico brasileiro com programas como Novo PAC e a Nova Política Industrial. Reindustrialização e compromisso com o desenvolvimento sustentável”.

Mercado livre de energia já conta mais de 3 mil consumidores

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Desde o início do ano, mais de 3 mil consumidores notificaram o encerramento dos contratos com distribuidoras de energia elétrica para migrar para o mercado livre de energia. Este é o primeiro mês de vigência da abertura desse modelo para consumidores do grupo A, de média e alta tensão, que agora têm essa opção, anteriormente disponível apenas para as grandes indústrias.

A mudança pode reduzir as contas de energia dessas empresas em torno de 20%. Marcelo Loureiro, conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que integra geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores de energia elétrica no país, afirma que o potencial de novos negócios que podem se beneficiar do mercado livre de energia é enorme.

“Mais de 12 mil pequenas e médias empresas já demonstraram interesse em ingressar no ambiente livre para todos os meses de 2024. Estimamos que, ao todo, teremos algo entre 20 e 24 mil empresas aderindo. Para ter uma ideia do que representa tal volume, atualmente temos 38 mil unidades consumidoras que já estão no segmento livre. Isso significa que a quantidade de aderentes pode aumentar esse número em até 50% só neste ano.”

De acordo com portaria do Ministério de Minas e Energia, os consumidores devem escolher um comercializador varejista habilitado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Mais de 100 agentes varejistas já estão habilitados.

Ao ingressar no mercado livre de energia, os consumidores continuam vinculados às distribuidoras, que são responsáveis pela rede por onde a energia passa. No entanto, podem escolher o fornecedor, assim como o tempo de contrato, preço e tipo de energia, podendo optar, por exemplo, por fontes de energias renováveis.

Dante Beneveni, CEO da Urca Trading, empresa do Grupo Urca Energia, uma das empresas comercializadoras habilitadas para atuar no mercado livre de energia, afirma que a redução de custos pode chegar a três faturas por ano e menciona outros benefícios.

“Poder de escolha, possibilidade de ter mais opções de fornecedor de energia e não ficar restrito àquela distribuidora onde está conectado. E produtos, com a possibilidade de diversificação, seja falando só em energia, produto com desconto garantido ou com preço fixo, ele [consumidor] podendo escolher entre custo e benefícios, com a popularização da energia do mercado livre, iniciando com o atacarejo e depois indo para o varejo de fato. Assim como aconteceu lá fora, a tendência é que esse produto de energia venha para o mercado com novos produtos.”

A medida deve beneficiar indústrias e serviços de pequeno e médio porte, como supermercados, padarias, redes de postos de combustíveis e outros negócios que estejam no grupo A de consumo. Essa informação pode ser conferida na conta de energia.

Ministério do Planejamento publica edital de concurso com 100 vagas

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Nesta quarta-feira (24), o Ministério do Planejamento e Orçamento publicou no Diário Oficial da União (DOU) o edital do concurso destinado ao preenchimento de 100 vagas imediatas de nível superior.

As oportunidades são todas voltadas para a carreira de analista de planejamento e orçamento, abrangendo oito especialidades e aceitando candidatos de qualquer área de formação. O salário inicial para a carga de trabalho de 40 horas semanais é de R$ 20.924,80, acrescido de R$ 658 de auxílio-alimentação.

Além das vagas imediatas, o concurso prevê a aprovação de mais 271 candidatos para a formação de cadastro de reserva. Todas as vagas têm como local de lotação Brasília. Deste total, 20% são reservadas para candidatos negros e 5% para pessoas com deficiência.

As inscrições estarão abertas de 31 de janeiro a 21 de fevereiro, com taxa de R$ 100. Os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e doadores de medula óssea têm direito à isenção de taxa.

A totalidade dos procedimentos de inscrição, incluindo pedidos de isenção de taxa, deve ser realizada no site da banca responsável, que é a Cebraspe.

A prova objetiva está agendada para 28 de abril, a ser realizada em Brasília e nas 26 capitais. Com um formato de certo e errado, a prova contará com 200 questões – 100 de conhecimentos gerais e 100 de conhecimentos específicos.

A prova discursiva está programada para 9 de junho e abordará a redação de um parecer sobre planejamento e orçamento público, uma questão sobre a realidade brasileira e uma dissertação sobre os conhecimentos específicos do cargo escolhido pelo candidato.

O edital também prevê a avaliação de títulos, conferindo pontos para detentores de diplomas de especialização, mestrado e doutorado, sendo esta etapa exclusiva para os aprovados na prova discursiva.

Vendas de supermercados têm alta de 3% em 2023

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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou nesta quarta-feira (24) que os supermercados registraram um crescimento de 3,09% nas vendas em 2023, em comparação com o ano anterior. Em dezembro do ano passado, o setor apresentou uma alta de 10,73% em relação ao mesmo mês de 2022.

Marcio Milan, vice-presidente da Abras, avalia que o cenário econômico ao longo do ano favoreceu a expansão do consumo. Ele enfatizou que a menor inflação nos preços dos alimentos para consumo no domicílio, em comparação com o consumo fora do lar, foi um fator crucial para o crescimento do consumo das famílias ao longo do ano. Entre outros elementos positivos, Milan destacou a queda no desemprego e os programas sociais.

Para o ano de 2024, a projeção da Abras é de um crescimento de 2,5%. Segundo Milan, o controle da inflação está permitindo a recomposição do poder de compra dos consumidores, e o reajuste do salário mínimo acima da inflação oficial também deve impulsionar as compras nos próximos meses.

O vice-presidente da associação afirmou que o cenário macroeconômico aponta para um crescimento gradual do consumo ao longo do ano, acompanhando as sazonalidades, o comportamento das principais safras, os fatores climáticos, como excesso de chuva, secas e ondas de calor, e a demanda internacional de alimentos.

Além disso, a Abras destaca o efeito do pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, que deve destinar R$ 28 bilhões a 25 milhões de trabalhadores.

Lewandowski diz que vai dar continuidade ao trabalho de Dino no MJ

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O recém-nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, expressou sua intenção de dar continuidade ao trabalho de Flávio Dino à frente da pasta, com “pequenos ajustes”. Ele fez essa declaração durante uma reunião na tarde desta terça-feira (23), realizada para que o antecessor apresentasse as pautas do ministério a Lewandowski.

A nomeação de Lewandowski para o cargo de ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública foi oficializada ontem, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). No entanto, o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece que a nomeação seja válida a partir do dia 1º de fevereiro.

Em entrevista à imprensa, Dino destacou que o processo de transição começou na segunda-feira, com uma primeira conversa sobre informações essenciais para o bom funcionamento do ministério. Nesta terça-feira, ocorreu a apresentação das equipes, tanto a já definida por Lewandowski quanto a equipe atual do Ministério da Justiça.

Lewandowski afirmou em sua breve fala que dará importância ao tema da segurança pública, destacando que isso impacta o desenvolvimento harmonioso do país e a convivência social pacífica. Ele expressou otimismo em relação aos desafios e à necessidade de enfrentar a questão da segurança.

O novo ministro já definiu pelo menos três nomes para cargos-chave: Manoel Carlos de Almeida Neto para a secretaria-executiva, Mário Sarrubbo para a secretaria nacional de Segurança Pública e Ana Maria Neves para a chefia de gabinete do ministro.

Quanto ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, a posse na corte está prevista para o dia 22 de fevereiro, quando serão retomados os trabalhos do Poder Judiciário. Antes disso, ele atuará temporariamente no Legislativo, reassumindo o cargo de senador do Maranhão.

Extrato de benefícios do INSS com correção já pode ser consultado

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Os canais de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já disponibilizam a conferência do valor de benefícios e auxílios referentes ao mês de janeiro a partir desta terça-feira (23). Os extratos agora refletem os reajustes vinculados ao aumento do salário mínimo e à correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Conforme anunciado pelo instituto por meio de nota, os créditos para aqueles que recebem até um salário mínimo serão depositados entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Cerca de 26 milhões de beneficiários verão seus pagamentos ajustados em 6,97%.

Já os beneficiários que recebem acima de R$ 1.412, que é o valor do piso nacional, terão seus pagamentos realizados em 1º de fevereiro. Esses mais de 13 milhões de beneficiários experimentarão um aumento de 3,71%.

Quanto aos segurados que recebem acima do piso e começaram a receber o benefício em 2023, os valores serão reajustados proporcionalmente ao mês de concessão, variando de 0,55% para aqueles que começaram a receber em dezembro até o percentual total de 3,71% para os beneficiários de janeiro de 2023.

A conferência do extrato e a obtenção da data de pagamento podem ser realizadas tanto pelo site ou aplicativo Meu INSS quanto pela Central 135. O atendimento telefônico está disponível de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.