O recém-nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, expressou sua intenção de dar continuidade ao trabalho de Flávio Dino à frente da pasta, com “pequenos ajustes”. Ele fez essa declaração durante uma reunião na tarde desta terça-feira (23), realizada para que o antecessor apresentasse as pautas do ministério a Lewandowski.
A nomeação de Lewandowski para o cargo de ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública foi oficializada ontem, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). No entanto, o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece que a nomeação seja válida a partir do dia 1º de fevereiro.
Em entrevista à imprensa, Dino destacou que o processo de transição começou na segunda-feira, com uma primeira conversa sobre informações essenciais para o bom funcionamento do ministério. Nesta terça-feira, ocorreu a apresentação das equipes, tanto a já definida por Lewandowski quanto a equipe atual do Ministério da Justiça.
Lewandowski afirmou em sua breve fala que dará importância ao tema da segurança pública, destacando que isso impacta o desenvolvimento harmonioso do país e a convivência social pacífica. Ele expressou otimismo em relação aos desafios e à necessidade de enfrentar a questão da segurança.
O novo ministro já definiu pelo menos três nomes para cargos-chave: Manoel Carlos de Almeida Neto para a secretaria-executiva, Mário Sarrubbo para a secretaria nacional de Segurança Pública e Ana Maria Neves para a chefia de gabinete do ministro.
Quanto ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, a posse na corte está prevista para o dia 22 de fevereiro, quando serão retomados os trabalhos do Poder Judiciário. Antes disso, ele atuará temporariamente no Legislativo, reassumindo o cargo de senador do Maranhão.